Porquê Biológico?

A Região Demarcada do Douro

É conhecida a presença de vinha na Região do Douro, desde a ocupação romana onde já se fazia vinho nos vales do Alto Douro.

Ao longo da história da região que tem tanto de fascinante como de cruel, deram-se grandes evoluções, permitindo-nos que hoje tenhamos uma espantosa “paisagem cultural, evolutiva e viva” do país, atualmente reconhecida como Património Mundial pela UNESCO.

Da globalidade do volume de vinho produzido na Região Demarcada do Douro, cerca de 50% é destinada à produção de “Vinho do Porto”, enquanto o restante volume é destinado à produção de vinhos de grande qualidade que utilizam a denominação de origem controlada “Douro” ou “Vinho do Douro”.

Também é produzido o Vinho Regional Duriense cuja região de produção é coincidente com a Região Demarcada do Douro.

O que é um Vinho Biológico?

É um vinho produzido a partir de uvas biológicas e de acordo com um conjunto de práticas, tratamentos e processos enológicos estabelecidos pelo Regulamento Europeu nº203/2012.

De entre as práticas específicas destacam-se a proibição do uso de fertilizantes, pesticidas, herbicidas, fungicidas ou fumegantes de origem química e sintética (químicos de síntese), antibióticos, reguladores de crescimento ou OGMs. A utilização de cobre tem limites máximos, bem como a quantidade de sulfitos adicionados, muito abaixo do que se usa no vinho convencional.

Como identificar um vinho biológico?

Com o Regulamento Europeu nº203/2012, os produtores passaram a utilizar a designação “Vinho Biológico” no rótulo dos vinhos certificados de acordo com este modo de produção. Tal como para os outros produtos de Agricultura Biológica, as normas de rotulagem obrigam à inclusão do logótipo Europeu de Agricultura Biológica, bem como do código do organismo certificador.

O que é a Agricultura Biológica?

A Agricultura Biológica é um modo de produção que visa produzir alimentos e “produtos” de elevada qualidade, saudáveis, e que ao mesmo tempo promove práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Através do uso adequado de métodos culturais, com o intuito de prevenir as doenças e o descontrolo de pragas, fomenta a melhoria da biodiversidade e aumenta a fertilidade do solo.

Em Agricultura Biológica não se recorre à aplicação de pesticidas nem adubos químicos de síntese, nem ao uso de organismos geneticamente modificados. Assim é salvaguardada a saúde do consumidor, ao evitar resíduos químicos nos alimentos; também é salvaguardada a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos e preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes, cuja atual carga sobre os solos e as águas é muito elevada. Desta forma garante-se o direito à escolha do consumidor.

Na Europa, a Agricultura Biológica é alvo de legislação específica, estabelecendo normas detalhadas cujo cumprimento é controlado e certificado por organismos acreditados para o efeito.

Princípios da Agricultura Biológica

A Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Biológica, IFOAM, define os princípios subjacentes à Agricultura Biológica, como sendo:

ECOLOGIA

O respeito pelo ambiente leva a que a Agricultura Biológica crie sistemas agrícolas onde:

  • são criados habitats e se mantém a diversidade genética e agrícola;
  • se fomentam ciclos fechados de nutrientes e materiais e o uso eficiente da energia;
  • se preservam e beneficiam as paisagens e os recursos naturais.

JUSTIÇA

São princípios da Agricultura Biológica contribuir para:

  • a eliminação da pobreza, através da implementação da mão-de-obra humana;
  • o respeito pela qualidade de vida de todos os intervenientes, dos agricultores e mão-de-obra até ao consumidor final;
  • uma atitude respeitadora para com os outros seres vivos e os recursos naturais.

SAÚDE

O papel da Agricultura Biológica, tanto na produção como na transformação, distribuição ou consumo, é produzir alimentos nutritivos e de alta qualidade, que contribuam para a saúde e o bem-estar geral. Considera-se, numa abordagem mais abrangente, que a saúde dos ecossistemas, animais e plantas é indissociável da saúde do Homem.

PRECAUÇÕES E PREOCUPAÇÕES

A precaução, a responsabilidade a transparência e a facilidade são as principais preocupações na escolha e desenvolvimento de métodos e tecnologias aplicáveis em Agricultura Biológica. O grande problema é sem dúvida o aumento dos encargos económicos com a implementação desta medida.

Porquê preferir produtos biológicos

Saúde, razões ambientais, incentivo à produção nacional de qualidade e sabor mais natural dos alimentos e bebidas.

Os alimentos provenientes de Agricultura Biológica são cultivados em solos equilibrados, sendo mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos, proporcionando uma alimentação rica e saudável.

Em solos regenerados e fertilizados com matéria orgânica, as plantas crescem saudáveis e desenvolvem o seu verdadeiro aroma, a sua cor e sabor autênticos, permitindo-nos redescobrir o verdadeiro gosto dos alimentos.

Na agricultura biológica não são aplicados adubos químicos, nem se pulverizam as plantas com produtos de síntese. Estudos toxicológicos reconhecem a relação existente entre alguns produtos de síntese e certas patologias, como o cancro, as alergias, a asma, e outras.

O solo é a base de toda a cadeia alimentar e a principal preocupação da Agricultura Biológica. Toda a prática agrícola deve ter como objetivo conservar e melhorar a fertilidade do solo, aumentando o seu teor de matéria orgânica.

A Agricultura Biológica, como utiliza adubos naturais, garante a preservação da pureza da água dos lençóis freáticos e do meio ambiente em geral, logo água pura para bebermos, hoje e para as gerações futuras.

A diminuição da biodiversidade é um dos principais problemas ambientais de hoje. A Agricultura Biológica perpetua a diversidade das sementes e das variedades locais com grande valor nutritivo e cultural e fomenta a biodiversidade global dos ecossistemas agrícolas.

Os produtores biológicos seguem um caderno de normas rigoroso, verificado por organismos de controlo e certificação, segundo a legislação europeia de Agricultura Biológica.

No caso do vinho são requeridas duas certificações, uma das uvas produzidas em Modo de Produção Biológica e outra do Vinho elaborado em Modo de Produção Biológica em Adega Certificada. 
O Montel é certificado pela entidade CERTÍS.

A Agricultura Biológica respeita o equilíbrio da natureza e contribui para um ambiente saudável. O equilíbrio entre a agricultura e o meio, permitem preservar um espaço rural para nós e para as gerações futuras.

A Agricultura Biológica permite revitalizar os meios rurais e restituir ao agricultor a dignidade e reconhecimento que lhe são merecidos, pelo seu papel de guardião da paisagem, dos ecossistemas agrícolas e primeiro garante da saúde humana.

A Agricultura Biológica é uma excelente “escola prática de educação ambiental”. Ela oferece aos jovens de hoje, decisores de amanhã, um modelo de desenvolvimento sustentável do planeta.

A Agricultura Biológica cria oportunidades de emprego permanente e gratificante devido às práticas ecológicas e à dimensão das explorações agrícolas, adaptadas à escala humana.

Os produtores biológicos tendem a combinar os conhecimentos mais modernos com as práticas e saberes tradicionais, dispensando o uso de todos os produtos poluentes do ecossistema.

Os alimentos provenientes de Agricultura Biológica são cultivados em solos equilibrados, sendo mais ricos em vitaminas, sais minerais, proteínas e glúcidos, proporcionando uma alimentação rica e saudável.

Em solos regenerados e fertilizados com matéria orgânica, as plantas crescem saudáveis e desenvolvem o seu verdadeiro aroma, a sua cor e sabor autênticos, permitindo-nos redescobrir o verdadeiro gosto dos alimentos.

Na agricultura biológica não são aplicados adubos químicos, nem se pulverizam as plantas com produtos de síntese. Estudos toxicológicos reconhecem a relação existente entre alguns produtos de síntese e certas patologias, como o cancro, as alergias, a asma, e outras.

O solo é a base de toda a cadeia alimentar e a principal preocupação da Agricultura Biológica. Toda a prática agrícola deve ter como objetivo conservar e melhorar a fertilidade do solo, aumentando o seu teor de matéria orgânica.

A Agricultura Biológica, como utiliza adubos naturais, garante a preservação da pureza da água dos lençóis freáticos e do meio ambiente em geral, logo água pura para bebermos, hoje e para as gerações futuras.

A diminuição da biodiversidade é um dos principais problemas ambientais de hoje. A Agricultura Biológica perpetua a diversidade das sementes e das variedades locais com grande valor nutritivo e cultural e fomenta a biodiversidade global dos ecossistemas agrícolas.

Os produtores biológicos seguem um caderno de normas rigoroso, verificado por organismos de controlo e certificação, segundo a legislação europeia de Agricultura Biológica.

No caso do vinho são requeridas duas certificações, uma das uvas produzidas em Modo de Produção Biológica e outra do Vinho elaborado em Modo de Produção Biológica em Adega Certificada. 
O Montel é certificado pela entidade CERTÍS.

A Agricultura Biológica respeita o equilíbrio da natureza e contribui para um ambiente saudável. O equilíbrio entre a agricultura e o meio, permitem preservar um espaço rural para nós e para as gerações futuras.

A Agricultura Biológica permite revitalizar os meios rurais e restituir ao agricultor a dignidade e reconhecimento que lhe são merecidos, pelo seu papel de guardião da paisagem, dos ecossistemas agrícolas e primeiro garante da saúde humana.

A Agricultura Biológica é uma excelente “escola prática de educação ambiental”. Ela oferece aos jovens de hoje, decisores de amanhã, um modelo de desenvolvimento sustentável do planeta.

A Agricultura Biológica cria oportunidades de emprego permanente e gratificante devido às práticas ecológicas e à dimensão das explorações agrícolas, adaptadas à escala humana.

Os produtores biológicos tendem a combinar os conhecimentos mais modernos com as práticas e saberes tradicionais, dispensando o uso de todos os produtos poluentes do ecossistema.